É no silêncio que temos os melhores pensamentos,
é quando estamos só, e pelo fato de estar só começamos a ver as entrelinhas das
coisas que nos rodeiam, sem que ao menos venhamos a perceber.
Há quem goste do silêncio e há também quem não
goste. Vivo em meu silêncio inquietante, toda via nenhum reflete ao brutal
silêncio de um ano que me prendera em total desarmonia do mundo. Via-me só, mas
não estava.
Neste período pensei em várias formas de me ver
livre desse incômodo, pensei nas mais variadas formas para sair daquela
realidade que outrora sempre me prendia. Cabeça dura.
Eu sempre quis sair, sempre quis poder conhecer
o meio em que vivo, porém o silêncio não me deixava sair de uma realidade
inexistente. Que frio. ‘Inconfortante’ situação sem os ritmos acelerados de um
coração movido por outro.
Comecei a escrever, e escrevendo fui descobrindo
uma nova paixão. Não nego a contradição de muitos textos, mas confesso, essa é a
melhor parte, pois com elas você é obrigado a fazer novas estórias para tentar
dar sentido ao que antes havia escrito, apesar de nunca ter me visto nessa
situação. E aí, notou? Não tem o que notar.
Mas onde vou colocar o que escrevo para que as
pessoas vejam e possam dar as suas críticas? Me veio a ideia de um blog. Criei,
postei e divulguei. Hoje parei.
E minha única critica foi: “Você escreve de
mais, isso acaba cansando”. Por outro lado tive vários elogios – assim penso
que foram –, e também uma correção online para verificar erros na digitação! Um
verdadeiro caça-palavras.
Com isso, este perfil passou a ser o lugar em
que divulguei minhas criações – é assim que intitulo tudo o que faço, pois a
única coisa que posso dizer que não há contradição e é inteiramente verdadeira
são as coisas que escrevo para uma única pessoa –, e essas criações foram
ficando até boas...
Pra finalizar,
eu confesso que nunca terminei uma estória.
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