Chega a ser interessante o
momento em que gostamos de alguém. Nós mudamos nossa forma de ver o mundo, a
forma de ver até as coisas mais simples do dia. Qualquer situação torna-se
único e até mesmo inesquecível. É uma situação notória em nossos olhares e
ações.
Só existe um único desejo dentro
de nós – um ardente desejo –, de querer ficar a cada segundo mais próximo da
pessoa a qual gostamos, mesmo que para isso tenhamos que fazer ou passar por
situações as quais nunca passamos ou fizemos. Mas tudo acaba sendo feito porque
no final sabe-se que vale a pena todo aquele esforço momentâneo para uma
lembrança duradoura.
Se analisarmos bem, são essas
lembranças que vamos sempre alimentar o nosso desejo de gostar, o desejo de
querer, de se aproximar, de fazer a outra pessoa sorrir. Sorrir um sorriso
sincero, expressar uma espontânea sensação de ter gostado daquilo que a fez
sorrir. As lembranças têm o poder de nos colocar em situações extremas, as
quais, se com grande denotação a alimentarmos, ficamos reféns dos bons momentos
e serão esses bons momentos lembrados que alimentarão a esperança em meio as
situações mais difíceis no gostar.
Nem tudo é perfeito e isso deve
ser superado. As dificuldades vêm para duas situações. Primeiro: para
fortalecer o gostar e mostrar que a dificuldade veio para consolidar um
sentimento único e verdadeiro, e que, diante de outras dificuldades, já haverá
uma grande experiência para enfrentar outras dificuldades com mais força e
persistência na união dos que se gostam, ou, em segunda situação, afastar de
vez os que se gostam e mostrar aos mesmos que aquele gostar era fraco e não
resistiu a tal situação, por mais difícil e forte que tenha sido ou até mesmo
impossível de se esquecer.
Podemos sim escolher, diante do
nosso gostar, qual das duas situações vamos viver. Se o gostar for sincero, a
primeira opção aparecerá logo que a dificuldade vier e o querer ficar juntos
será a chama que nos manterá aquecidos diante da frieza da dificuldade. Ou
então escolhemos o caminho mais fácil e desistimos e admitimos que o nosso
gostar não passou apenas de um único momento. Você, o que escolhe?
Nenhum comentário:
Postar um comentário